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Serviço social contemporâneo : reflexividade e estratégia / coord. Cristina Pinto Alburquerque, Ana Cristina Brito Arcoverde

Secondary Author: Alburquerque, Cristina Pinto
Arcoverde, Ana Cristina Brito
Publication: Lisboa : Pactor, 2017 Description: XIV, 181 p.ISBN: 978-989-693-070-7Abstract: "O Serviço Social contemporâneo é cada vez mais confrontado com a tensão entre a necessidade de comprovar e justificar tudo aquilo que faz e a relativa inconstância ou imprecisão das normas e princípios estruturantes da ação em diferentes contextos da prática profissional. Por isso, as dimensões da reflexividade e da compreensão e planeamento estratégico na/da prática profissional, presentes na reflexão que há muito se faz no quadro da profissão, não deixam, ainda assim, de adquirir hoje uma importância acrescida e inédita para a afirmação da profissão como catalisadora de empoderamento e de inovação social e política. A presente obra, portadora de grande interesse e atualidade, quer para profissionais sociais, quer para investigadores, estudantes e docentes da área de ciências sociais, coloca precisamente em destaque esta conceção da intervenção social contemporânea. Procura, assim, discutir, recorrendo a um conjunto de contributos científicos de grande relevo, a importância e os modos de concretização de uma prática reflexiva e estratégica, em diferentes níveis de intervenção, desde o quotidiano profissional dos assistentes sociais, ao empoderamento organizacional e comunitário, à gestão social e à avaliação de políticas sociais. O que significa agir estrategicamente? Qual o lugar da reflexividade e da prudência na construção da prática profissional? Como aproveitar, de forma mais eficaz e refletida, os conhecimentos, a experiência e a criatividade na intervenção quotidiana, na inovação organizacional, na conceção e avaliação de políticas públicas e respetivos impactes? Como passar do saber fazer ao saber-agir? Os diferentes autores, portugueses e brasileiros, abordam os debates mais recentes sobre as (re)adaptações do Serviço Social na atualidade, colocando em destaque a ideia de que um Serviço Social estratégico é, desde logo, um Serviço Social que aprende a utilizar, de outro modo, mais efetivo e ponderado, as potencialidades e as margens de autonomia que já possui, reconstruindo-se e revisando-se, contínua e criticamente, nesse processo." . Topical name: Serviço social contemporâneo CDU: 364
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Monografia
Biblioteca IPBeja
364/SER (Browse shelf) Available 47109

Índice

Os Autores, p. IX

Introdução, p. XI

1. Por um Serviço Social renovado: a importância da reflexividade e da estratégia, p. 1
Introdução, p. 1
1.1. Os limites do discurso técnico-científico na intervenção social atual: a emergência da racionalidade prudencial, p. 4
1.1.1. Limitações da racionalidade técnico-científica como base de fundamentação da intervenção social, p. 5
1.1.2. A emergência da “prudencialidade” no âmago de uma prática
substantiva na contemporaneidade, p. 7
1.1.2.1. Um saber-agir em construção e coconstruído, p. 7
1.1.2.2. A “prudencialidade” no âmago do saber-agir, p. 9
1.2. A reflexividade - na e para a ação - como elemento de osmose entre o fazer e o agir, p. 13
1.2.1. Compreender a reflexividade como elemento estratégico de uma prática profissional situada, p. 14
1.2.1.1. A dimensão política da reflexividade: um eixo de relevância
estratégica para o Serviço Social contemporâneo, p. 17
Conclusão, p. 19
Bibliografia, p. 20

2. A reflexividade no quotidiano profissional dos assistentes sociais, p. 23
Introdução, p. 23
2.1. O quotidiano profissional como reduto de reflexividade, p. 25
2.1.1. O domínio do kaïrós na arquitetura da ação no quotidiano, p. 27
2.1.2. No âmago da ação situada: a dinâmica transacional, p. 27
2.2. Espaços transacionais: domínios de construção sincrética da prática do Serviço Social no quotidiano, p. 28
2.2.1. Constrangimentos e exigências na produção dos argumentos em
diferentes espaços transacionais, p. 31
2.2.1.1. O espaço transacional íntimo, p. 32
2.2.1.2. O espaço transacional analógico, p. 34

2.2.1.3. O espaço transacional de fronteira, p. 37
2.2.1.4. As coordenadas estruturantes dos espaços transacionais, p. 39
Conclusão, p. 42
Bibliografia, p. 44

3. Participação como eixo estratégico renovado na intervenção social, p. 47
Introdução, p. 47
3.1. Abordagens teóricas ao conceito de participação, p. 49
3.1.1. Conceção liberal e democrática de participação, p. 51
3.1.2. Participação como ato político, p. 52
3.1.3. Abordagem da participação centrada nos objetivos, p. 53
3.2. Participação como paradigma estratégico na gestão pública e na intervenção social, p. 53
3.3. Escalas gradativas e níveis de participação, p. 59
3.4. Operacionalização das parcerias e ativação da participação: questões e fatores de avaliação, p. 62
Conclusão, p. 68
Bibliografia, p. 69

4. Análise estratégica do empoderamento social, p. 71
Introdução, p. 71
4.1. Bases críticas para um empoderamento estratégico, p. 73
4.2. Contributo para a construção de um quadro analítico e estratégico do empoderamento, p. 76
4.2.1. Eixos para a definição de um quadro analítico e estratégico do empoderamento, p. 78
4.3. Contributo para a reflexão sobre um modelo operacional de empoderamento estratégico, p. 84
Conclusão, p. 89
Bibliografia, p. 89

5. Empoderamento organizacional e intervenção social, p. 91
Introdução, p. 91
5.1. Empoderamento e mudança organizacional: possibilidades teóricas e operativas, p. 92
5.1.1. Empoderamento na gestão organizacional, p. 94
5.1.2. Empoderamento como constructo psicológico, p. 95
5.1.3. Empoderamento organizacional “inclusivo”: um quadro analítico para a capacitação, p. 96

5.2. Empoderamento como abordagem de capacitação organizacional vocacionada para a mudança, p. 98
5.2.1. Empoderamento e capacitação: oportunidades no campo organizacional, p. 99
5.2.2. Vetores do empoderamento na sua relação com a capacitação organizacional, p. 100
5.3. A intervenção social no contexto do empoderamento organizacional, p. 102
5.3.1. Empoderamento e intervenção social: traços de uma “simbiose”, p. 102
5.3.2. A intervenção social capacitadora da mudança: o sentido das práticas de empoderamento nas organizações, p. 105
Conclusão, p. 110
Bibliografia, p. 110

6. Risco e desfiliação social: desafios atuais para o planeamento estratégico dos serviços de ação social, p. 115
Introdução, p. 115
6.1. Risco e incerteza: a saturação do - ou no - discurso político?, p. 116
6.1.1. A abordagem de Giddens, p. 117
6.1.2. A abordagem de Stephen Webb, p. 118
6.2. Sociedade de risco e processos de desfiliação, p. 120
6.3. O planeamento estratégico da intervenção social em contextos extremos de vulnerabilidade, p. 121
Conclusão, p. 123
Bibliografia, p. 125

7. Planeamento estratégico na intervenção social: tendências e potencialidades, p. 127
Introdução, p. 127
7.1. Planeamento estratégico: discussões conceituais, p. 129
7.2. Tendências e potencialidades do planeamento estratégico na intervenção social, p. 134
7.3. Reflexões sobre a experiência brasileira na utilização do planeamento
estratégico na elaboração e avaliação de políticas sociais, p. 136
Conclusão, p. 138
Bibliografia, p. 139

8. Eficácia e eficiência nas políticas sociais públicas, p. 141
Introdução, p. 141
8.1. “Gerencialismo” na gestão e avaliação de políticas sociais públicas, p. 144

8.2. Eficácia, eficiência e avaliação de políticas sociais públicas, p. 148
8.3. Dimensões técnica e política no uso dos critérios de avaliação da eficácia e da eficiência, p. 150
Conclusão, p. 155
Bibliografia, p. 157

9. Contributo para a construção de indicadores de avaliação comparativa de políticas públicas, p. 161
Introdução, p. 161
9.1. Os contextos: Portugal e Brasil no século XXI, p. 162
9.2. Principais características do Programa Bolsa Família, no Brasil, e
Rendimento Social de Inserção, em Portugal, p. 166
9.3. Avaliação comparativa de programas e políticas públicas: contributos
para a construção de indicadores qualitativos transversais, p. 170
Conclusão, p. 175
Bibliografia, p. 175

Glossário de termos - Português Europeu/Português do Brasil, p. 177

Índice Remissivo, p. 179

"O Serviço Social contemporâneo é cada vez mais confrontado com a tensão entre a necessidade de comprovar e justificar tudo aquilo que faz e a relativa inconstância ou imprecisão das normas e princípios estruturantes da ação em diferentes contextos da prática profissional. Por isso, as dimensões da reflexividade e da compreensão e planeamento estratégico na/da prática profissional, presentes na reflexão que há muito se faz no quadro da profissão, não deixam, ainda assim, de adquirir hoje uma importância acrescida e inédita para a afirmação da profissão como catalisadora de empoderamento e de inovação social e política.

A presente obra, portadora de grande interesse e atualidade, quer para profissionais sociais, quer para investigadores, estudantes e docentes da área de ciências sociais, coloca precisamente em destaque esta conceção da intervenção social contemporânea. Procura, assim, discutir, recorrendo a um conjunto de contributos científicos de grande relevo, a importância e os modos de concretização de uma prática reflexiva e estratégica, em diferentes níveis de intervenção, desde o quotidiano profissional dos assistentes sociais, ao empoderamento organizacional e comunitário, à gestão social e à avaliação de políticas sociais.

O que significa agir estrategicamente? Qual o lugar da reflexividade e da prudência na construção da prática profissional? Como aproveitar, de forma mais eficaz e refletida, os conhecimentos, a experiência e a criatividade na intervenção quotidiana, na inovação organizacional, na conceção e avaliação de políticas públicas e respetivos impactes? Como passar do saber fazer ao saber-agir?

Os diferentes autores, portugueses e brasileiros, abordam os debates mais recentes sobre as (re)adaptações do Serviço Social na atualidade, colocando em destaque a ideia de que um Serviço Social estratégico é, desde logo, um Serviço Social que aprende a utilizar, de outro modo, mais efetivo e ponderado, as potencialidades e as margens de autonomia que já possui, reconstruindo-se e revisando-se, contínua e criticamente, nesse processo."

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